Sobre nadar no mar, sobre encontrar a realização pessoal fora do trabalho, sobre diversificar, sobre talvez estar em crise de meia idade, sobre admitir que sou capaz de não saber o que ando a fazer
Eu acho que tenho o problema inverso: nunca tive uma profissão ou nunca fui xxx, não sei se me faço entender. E sinto-me presa numa gaiola de ouro: não sei o que quero fazer da vida mas não posso simplesmente deixar este trabalho. Idealmente, gostava de um trabalho relacionado com o ensino e com a gestão, estou a trabalhar para, pelo menos, ter essa oportunidade. 45 é uma óptima idade para se ter dúvidas e mudar 😉
Tal como tu, também pensei que iria ser tradutora para sempre, mas acho que já não o quero ser! Ao fim de 25 anos estou cansada! As mudanças no mercado e na tecnologia fizeram com que deixasse de gostar do meu trabalho. Quando vejo empresas a oferecerem tarifas para trabalhos de tradução inferiores ao que pagam à senhora da limpeza... a minha vontade de acabar com a minha carreira de tradutora aumenta consideravelmente!
Também tenho andado à procura de uma alternativa e, para já, estou a seguir por um caminho que sempre me interessou, mas que sempre pensei que nunca iria conseguir fazer devido à minha timidez e por ser um "bicho do mato". Mas quem disse que não podemos mudar?
Sinto mesmo a necessidade de estar com e conhecer outras pessoas e esta nova atividade vai-me permitir isso e manter a tradução enquanto crio uma nova fonte de rendimento.
Para já ainda estou em formação, mas em breve vais começar a ver-me na minha nova atividade de consultora imobiliária. Vamos ver se é só crise de meia idade ou se realmente é uma mudança real.
Ah... e já agora, se conheceres alguém que esteja a pensar vender, comprar ou alugar cadsa, dá-lhe o meu contacto. 😉
Revejo-me em tantas coisas do que escreveste. Nas dúvidas, nas respostas que aparecem, nos verbos diferentes que passamos a conjugar. Do alto de um local já confortável nessa crise, posso dizer-te que há sempre novas vidas para além daquela que inaginámos e não são forçosamente piores do que as anteriores.
Eu acho que tenho o problema inverso: nunca tive uma profissão ou nunca fui xxx, não sei se me faço entender. E sinto-me presa numa gaiola de ouro: não sei o que quero fazer da vida mas não posso simplesmente deixar este trabalho. Idealmente, gostava de um trabalho relacionado com o ensino e com a gestão, estou a trabalhar para, pelo menos, ter essa oportunidade. 45 é uma óptima idade para se ter dúvidas e mudar 😉
Mais uma em crise identitária profissional deste lado!
Também ando a explorar opções e o que escreveste sobre isso foi reconfortante!
Adoraria ler uma newsletter só sobre esse tema!
Tal como tu, também pensei que iria ser tradutora para sempre, mas acho que já não o quero ser! Ao fim de 25 anos estou cansada! As mudanças no mercado e na tecnologia fizeram com que deixasse de gostar do meu trabalho. Quando vejo empresas a oferecerem tarifas para trabalhos de tradução inferiores ao que pagam à senhora da limpeza... a minha vontade de acabar com a minha carreira de tradutora aumenta consideravelmente!
Também tenho andado à procura de uma alternativa e, para já, estou a seguir por um caminho que sempre me interessou, mas que sempre pensei que nunca iria conseguir fazer devido à minha timidez e por ser um "bicho do mato". Mas quem disse que não podemos mudar?
Sinto mesmo a necessidade de estar com e conhecer outras pessoas e esta nova atividade vai-me permitir isso e manter a tradução enquanto crio uma nova fonte de rendimento.
Para já ainda estou em formação, mas em breve vais começar a ver-me na minha nova atividade de consultora imobiliária. Vamos ver se é só crise de meia idade ou se realmente é uma mudança real.
Ah... e já agora, se conheceres alguém que esteja a pensar vender, comprar ou alugar cadsa, dá-lhe o meu contacto. 😉
Revejo-me em tantas coisas do que escreveste. Nas dúvidas, nas respostas que aparecem, nos verbos diferentes que passamos a conjugar. Do alto de um local já confortável nessa crise, posso dizer-te que há sempre novas vidas para além daquela que inaginámos e não são forçosamente piores do que as anteriores.